Papa
recebe presidente argentino e debatem a pobreza e o narcotráfico
- 27/02/2016 12h53
- Cidade do Vaticano
Da
Agência Lusa
A luta contra a pobreza e o narcotráfico,
foram os temas discuitdos com o Papa Francisco, disse MacriArquivo/EBC
O papa Francisco e o presidente
da Argentina, Maurício Macri, reuniram-se em audiência privada no Vaticano, e
trataram da situação na Argentina e da luta contra a pobreza e o narcotráfico.
Estas declarações foram prestadas
aos jornalistas por Macri, em Roma, após a reunião, que durou 22 minutos.
“Falamos de forma geral da
importância de termos em agenda pontos fundamentais como a unidade dos
argentinos, a luta contra a pobreza e o narcotráfico”, disse o
presidente argentino.
Macri qualificou a reunião como
um “encontro entre dois velhos conhecidos” e mencionou a relação que tinham em
Buenos Aires, quando Jorge Bergoglio [papa Francisco] era arcebispo e ele o
alcaide da cidade.
O Chefe de Estado da Argentina
disse que revelou a Francisco a “preocupação para unir os argentinos” e a
necessidade de “deixar para trás os rancores” para se trabalhar numa “agenda
comum” que leve o país “até ao futuro” e que resolva “os problemas de pobreza”.
Sobre este ponto, Macri afirmou
que o pontífice se mostrou favorável a que os argentinos evitem “as posições
extremistas para encontrarem pontos de encontro e trabalharem em conjunto”, e
também realçou “a importância de recuperar a cultura do trabalho”.
“Eu comentei, e ele concordou
comigo, que é muito importante que a Argentina volte a estabelecer relações com
o mundo para que desta forma inicie um processo para atrair investimentos que
fomentem o trabalho”, afirmou.
Também conversaram sobre a
instituição Scholas Ocurentes, impulsionada por Bergoglio em 2013 e que se
esforça para promover a integração social e a paz por maio da tecnologia, a
arte e o desporto; e sobre a colaboração entre o Governo argentino e a Igreja
Católica, noticiou a Efe.
O Presidente argentino reconheceu
que o papa lhe deu vários conselhos: “Disse-me que tivesse paciência e que não
hesite em enfrentar os problemas graves que são o narcotráfico e a corrupção,
que fazem grande dano e obstaculizam oportunidades aos que menos têm”, disse.
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