Ministro do Desenvolvimento espera retomada do comércio com a
Argentina
Brasília
Mariana Branco – Repórter da Agência Brasil
Brasília - Audiência pública da CPI do BNDES com o ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto
(Antonio Cruz/Agência Brasil)
Armando Monteiro disse
que o novo presidente argentino
Maurício Macri prometeu
retirar as barreiras
protecionistas Arquivo/Agência Brasil
O
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro,
disse hoje (10) que acredita em uma retomada do comércio entre Brasil e
Argentina.
Ele
destacou que o novo presidente argentino, Maurício Macri, se comprometeu com a
retirada das barreiras protecionistas. “O presidente Macri já disse que serão
suspensas, mas a Argentina tem problemas cambiais. Não é algo que se resolve
apenas pela vontade”, declarou o ministro em entrevista.
Monteiro
falou à imprensa após participar do Fórum Estadão sobre Exportações, em São
Paulo.
Segundo
o ministro, o governo brasileiro tem “confiança” na promoção de ajustes na
economia argentina que permitirão um comércio “mais fluido e revitalizado” com
o Brasil. Ele lembrou que, nos últimos anos, a corrente de comércio com o país
latino-americano caiu muito.
“Caiu,
por conta de alguns processos relacionados com a situação econômica tanto do
Brasil quanto da Argentina. No setor automotivo, a Argentina é o principal
destino das exportações brasileiras, mas, em 2014, [o comércio] caiu quase 36%
em relação a 2013. Nós esperamos que tanto o Brasil quanto a Argentina
reequilibrem sua economia para que possamos expandir nosso comércio”, disse
Monteiro, que comentou também a intenção de Macri de excluir a Venezuela do
Mercosul.
“Já
houve uma moderação: logo em seguida [Macri] sinalizou que aguardaria o
desfecho do processo eleitoral [da Venezuela] para fazer avaliação. E, na
avaliação de todos, a eleição se deu de forma a conduzir a um resultado
legítimo. Portanto, me parece que não subsistem razões para que essa posição
[de pedir a exclusão da Venezuela do Mercosul] seja levada adiante”, afirmou.
Edição: Nádia Franco
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