Brasil
condena, em nota, tiroteio em sinagoga nos Estados Unidos
Publicado
em 27/10/2018 - 17:16
Por Agência
Brasil Brasília
O governo do Brasil, por meio do
Ministério das Relações Exteriores, condenou hoje (27) o tiroteio em uma
sinagoga em Pittsburgh, Pensilvânia (Estados Unidos). Em nota, o Itamaraty
rechaça qualquer tipo de ação violenta e terrorista.
“O governo brasileiro reitera sua
mais veemente condenação a qualquer ato de extremismo violento ou terrorismo”,
diz a nota. “O governo brasileiro tomou conhecimento, com grande consternação,
do ataque perpetrado hoje.”
O ataque ocorreu no final da
manhã, durante o shabat dos judeus, no momento em que a sinagoga estava lotada.
Não há ainda o número exato de vítimas. Mas o cálculo inicial é que oito
pessoas morreram e seis ficaram feridas.
Um homem branco, de 46 anos, que
defende a supremacia branca e se autodeclara antisemita foi detido pelos policiais
como principal suspeito do tiroteio.
Edição: Fernando
Fraga
EUA:
'Todas as opções estão na mesa' para barrar caravana de imigrantes
A secretária de Segurança Interna
dos EUA, Kirstjen Nielsen, disse nesta sexta-feira (26) que "todas as
opções estão na mesa" enquanto a Casa Branca considera novas medidas para
sufocar a imigração na fronteira EUA-México e enviar uma mensagem de que a
caravana migrante com destino aos Estados Unidos não será bem-vinda.
Nielsen relembrou os esforços de
Trump para fortificar as fronteiras em discurso ao lado de um recém
construído muro de mais de 9 metros de altura. Antes de sua fala, dois
operários usando máscaras de soldagem colocaram uma placa no muro com os nomes
do presidente Donald Trump e vários funcionários de alto escalão para comemorar
o que o governo chama de conclusão da primeira fase do grande muro prometido
pelo mandatório republicano.
A viagem de Nielsen até a
fronteira aconteceu depois que o Pentágono aprovou um pedido de tropas
adicionais na fronteira sul, que deverá totalizar pelo menos 800 e talvez mais
de 1.000 militares.
"Estamos analisando todas
as formas possíveis dentro da estrutura legal que temos para garantir que
aqueles que não têm o direito legal de vir a este país não entrem", disse
Nielsen.
© Sputnik
/ Michael Klimentyev
O presidente reforçou seu foco na imigração nos
dias que antecederam as eleições de 6 de novembro, que determinarão qual
partido controlará o Congresso. Seu alvo é a caravana de imigrantes que se
dirigem para o norte pelo México, a cerca de 1.600 quilômetros de distância,
mas em tamanho reduzido.
"Eu liguei para os
militares", disse Trump em uma reunião de jovens líderes conservadores
negros. "Não vamos deixá-los entrar."
Qualquer tentativa de Trump de
restringir os direitos dos migrantes de buscar asilo provavelmente trará
desafios legais.
Andrea Guerrero, diretor
executivo da Alliance San Diego, disse que seria "uma ação muito drástica
que teria implicações práticas desastrosas para nossas obrigações de asilo,
para nossas obrigações morais e legais".
"Sabemos que os advogados de
direitos civis estão se preparando para litigar agora", disse ela.
"Eles estão se preparando para entrar em litígio imediatamente. Eu não sei
se (Trump) se importa se ele ganhar o litígio. Ele quer marcar pontos
políticos… é tudo parte do mesmo estratagema político para alimentar o medo por
razões políticas e construir mais muros".
O governo federal concluiu
recentemente a construção de uma seção de 3 quilômetros de muros com 9 metros
de altura. Nielsen chamou isso de uma conquista significativa para manter os
imigrantes fora.
"Deixe-me ser clara: os
muros funcionam", disse Nielsen.
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